Golpes entre familiares: casos reais chocam o Brasil

Casos como o da personagem Maria de Fátima, da novela Vale Tudo, infelizmente se repetem fora da ficção. Golpes entre familiares, especialmente de filhos contra os próprios pais, são mais frequentes do que se imagina — e ainda muito difíceis de punir.

A dor da traição e o silêncio das vítimas

Antes de mais nada, é importante entender que muitos pais, ao perceberem que estão sendo enganados pelos próprios filhos, optam por não denunciar. A vergonha, o amor incondicional e o desejo de preservar a imagem dos herdeiros são obstáculos enormes para levar os casos à Justiça. Como resultado, o que se vê é a impunidade e a perpetuação desse tipo de crime.

Esses golpes variam entre a apropriação indevida de bens, assinaturas forjadas em documentos, controle abusivo de cartões bancários e até venda de propriedades sem consentimento. Além disso, muitas vítimas são idosas, com a saúde já fragilizada e dependentes do cuidado desses filhos.

A dificuldade em responsabilizar os culpados

Por um lado, a legislação brasileira prevê punições para estelionato e abuso financeiro. Por outro lado, quando o crime envolve laços de sangue, tudo se complica. A falta de denúncia, na maioria das vezes, é o maior entrave. Mesmo com provas, o perdão familiar costuma interromper o processo antes mesmo que ele avance.

Diante disso, especialistas alertam: é essencial conversar sobre finanças com transparência dentro da família e buscar orientação jurídica em casos suspeitos. Afinal, golpes entre familiares não são apenas uma questão legal, mas também emocional e suas consequências podem durar uma vida inteira.

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