O trágico acidente com um balão em Praia Grande (SC), que deixou 8 mortos e 5 feridos, trouxe à tona a falta de protocolos claros para emergências em voos turísticos. Enquanto 13 passageiros sobreviveram ao desastre, especialistas alertam que a decisão de pular ou permanecer no cesto durante uma queda depende de fatores como altitude, terreno e condições do equipamento – sem diretrizes padronizadas no Brasil.
Pilotos experientes explicam que saltar de um balão em chamas pode ser tão arriscado quanto ficar: abaixo de 15 metros, a queda já pode ser fatal, e acima dessa altura, aterrissar sem paraquedas é praticamente inviável. “O fogo consome o balão em segundos, deixando pouquíssimo tempo para reação. Não há procedimento seguro estabelecido para passageiros”, revela um instrutor de voo que prefere não se identificar.
O caso expõe a fragilidade da regulamentação do turismo de aventura no país. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) exige certificações para pilotos e inspeções técnicas, mas não prevê treinamento obrigatório para passageiros ou planos de emergência específicos para balonismo. Enquanto investigações apontam falhas no material do balão catarinense, vítimas sobreviventes relatam desespero e total despreparo para enfrentar a situação crítica.
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