Nos últimos meses, um comportamento preocupante entre adolescentes chamou a atenção: o aumento de furtos em lojas, farmácias e shoppings, seguido pela exposição dos itens roubados nas redes sociais. Conhecidas como “Clepto Girls”, essas jovens encaram o furto como um tipo de desafio ou exibição, tratando os objetos subtraídos como “troféus”. Inspiradas no termo “cleptomania”, elas transformam o ato ilícito em uma espécie de status, compartilhando os itens nas redes com naturalidade.
Câmeras de segurança mostram essas adolescentes agindo com calma e destreza. Elas entram em estabelecimentos, pegam roupas e outros produtos, colocam em mochilas e saem sem pagar. Segundo dados da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas, o impacto desse comportamento no setor comercial é crescente. Este ano, o prejuízo causado por furtos no comércio chegou a R$ 11 bilhões, o que representa um aumento de 32%, o maior nos últimos cinco anos.
Especialistas apontam que o fenômeno pode ser impulsionado pela influência das redes sociais, onde comportamentos polêmicos tendem a viralizar rapidamente. Essas plataformas criam um ambiente que incentiva a notoriedade, especialmente entre jovens, para quem a popularidade digital muitas vezes compensa o risco de exposição.
A preocupação não se limita ao prejuízo financeiro. A popularização desse comportamento levanta questões sobre o impacto das redes sociais na formação de valores entre adolescentes e sobre a necessidade de políticas de segurança e prevenção mais eficazes para conter essa tendência.
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