O Banco Central rejeitou a aquisição do Banco Master pelo BRB (Banco de Brasília), encerrando uma operação que envolvia cerca de R$ 50 bilhões em ativos. A decisão surpreendeu o mercado e interrompeu o contrato de compra e venda de ações firmado em março deste ano.
Negociação envolvia ativos de baixa liquidez
Segundo informações divulgadas, a operação deixava de fora aproximadamente R$ 23 bilhões em títulos considerados de baixa liquidez. Esse ponto foi decisivo para o parecer negativo do Banco Central, que avaliou riscos à estabilidade financeira e à governança da operação. Dessa forma, a compra Banco Master foi rejeitada por não atender aos critérios prudenciais exigidos para fusões e aquisições no setor bancário.
Especialistas discutem impactos jurídicos da decisão
Por outro lado, a rejeição da compra Banco Master abre espaço para discussões jurídicas sobre a transparência na avaliação de ativos e a responsabilidade dos bancos estatais em operações de grande porte. Advogados especializados em direito bancário apontam que o caso pode servir como referência para futuras análises regulatórias, especialmente em transações que envolvem instituições públicas.
Além disso, o episódio reforça a importância de due diligence aprofundada e comunicação clara entre as partes envolvidas. O BRB ainda não se pronunciou oficialmente sobre os próximos passos, mas fontes indicam que a instituição avalia alternativas jurídicas para reverter ou reformular a proposta.
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