O fenômeno do “divórcio cinza” tem crescido no Brasil, especialmente entre pessoas com mais de 50 anos. Esse aumento ocorre devido à aposentadoria e novas perspectivas de vida. Segundo dados do IBGE, em 2022, 23% dos divórcios envolveram homens acima de 50 anos. Já 31% das mulheres dessa faixa etária também se separaram, evidenciando uma tendência crescente.
O que é o divórcio cinza?
O “divórcio cinza” refere-se ao aumento das separações entre pessoas maduras. Esse fenômeno é impulsionado pela aposentadoria, novos projetos de vida e maior expectativa de vida. Assim, muitas pessoas decidem recomeçar após décadas de casamento, o que acaba impactando a divisão de bens. Além disso, a busca por novos objetivos e liberdade pessoal são fatores que tornam esse divórcio mais comum.
Como fica a divisão de bens?
Quando um casal se divorcia após os 50, a divisão de bens tende a ser mais simples. Isso ocorre principalmente porque não há filhos menores envolvidos. Frequentemente, os filhos já são adultos e independentes. Assim, o processo de negociação entre os cônjuges se torna mais tranquilo. Além disso, o regime de bens do casamento também influencia a divisão. Ela pode ser igualitária ou envolver acordos específicos, como a doação de bens para filhos ou outros familiares.
Outro ponto importante é a aposentadoria e pensão, que também entram na equação. Casais divorciados nessa fase da vida frequentemente têm aposentadorias a dividir. Embora a ausência de filhos menores facilite o processo, é essencial contar com ajuda profissional para garantir uma divisão justa e equilibrada.
Conclusão
O divórcio após os 50 anos está crescendo no Brasil. Esse fenômeno reflete mudanças nas relações e na forma como as pessoas encaram o envelhecimento. Embora a divisão de bens possa ser mais fácil, ainda exige cuidados. Por isso, é importante buscar orientação jurídica para garantir que todos os aspectos sejam devidamente tratados de forma justa e sem complicações.
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