Na última sexta-feira, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi executado no Aeroporto de Guarulhos. O delegado André Santos Pereira, presidente da Associação de Delegados do Estado de São Paulo, comentou a complexidade do caso em entrevista ao jornal O Globo, abordando os diversos ângulos investigativos. Para o delegado, os policiais militares que escoltavam Gritzbach são uma parte secundária na investigação, enquanto o foco deve recair sobre os suspeitos que executaram o crime e os mandantes potenciais ligados ao PCC.
O caso levanta suspeitas devido à alegada falha mecânica no carro de escolta, que impediu os policiais de chegar a tempo. Como resultado, esses agentes foram afastados de suas funções e estão sendo investigados tanto pela Polícia Civil quanto pela corregedoria. Pereira descreve o caso como intrincado, considerando o histórico da vítima em atividades ligadas ao crime organizado, particularmente na lavagem de dinheiro através de imóveis para o PCC.
Além dos executores e dos policiais, as investigações também examinam um grupo de suspeitos relacionados às joias de luxo, avaliadas em R$ 1 milhão, que Gritzbach teria recebido pouco antes de sua morte. Essas joias, entregues às autoridades, suscitam teorias de envolvimento em lavagem de dinheiro. Segundo Pereira, a análise cuidadosa desses quatro grupos — autores diretos, escolta policial, mandantes e o caso das joias — será fundamental para desmembrar as motivações e os envolvidos na execução.
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