O laudo pericial do celular de Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, revelou detalhes que apontam para um comportamento obsessivo e premeditado. As investigações indicam que Maicol monitorava os passos da jovem desde 2024, armazenando diversas fotos dela e de outras mulheres com características físicas semelhantes. Além disso, foram encontradas imagens de facas e de um revólver no dispositivo do suspeito, sugerindo um planejamento meticuloso do crime.
No dia do desaparecimento de Vitória, em 27 de fevereiro de 2025, Maicol visualizou uma postagem da jovem nas redes sociais às 0h06, momento em que ela estava em um ponto de ônibus. Cerca de 20 minutos depois, Vitória desceu do ônibus em seu bairro, sendo possivelmente interceptada pelo suspeito durante seu trajeto para casa.
O Instituto Médico Legal (IML) constatou que a vítima apresentava três perfurações, divergindo da confissão de Maicol, que afirmou ter desferido dois golpes. Após o crime, ele teria levado o corpo até sua residência, escondendo-o no porta-malas do carro, e posteriormente o enterrado em uma área isolada.
Esses elementos reforçam a hipótese de que Vitória foi vítima de um perseguidor, evidenciando a necessidade de medidas mais eficazes contra comportamentos obsessivos e crimes premeditados.
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