A marca Tânia Bulhões enfrenta suspeitas sobre a autenticidade de suas peças após uma turista encontrar, na Tailândia, uma xícara idêntica às vendidas pela marca. Nesse contexto, a situação reacendeu o debate sobre a prática white label e levantou a dúvida: afinal, marcas podem revender produtos de terceiros e apresentá-los como próprios?
O Que é a Prática “White Label”?
No mercado, o white label ocorre quando uma empresa compra produtos de um fabricante e os comercializa com sua própria marca. Embora essa prática seja legal, ela exige que a empresa cumpra três diretrizes essenciais:
- Mantenha a transparência: Informe a origem real do produto ao consumidor, garantindo uma comunicação honesta.
- Respeite a propriedade intelectual: Evite copiar designs protegidos para evitar problemas jurídicos.
- Cumpra o Código de Defesa do Consumidor (CDC): Ofereça informações claras e verdadeiras, sem gerar propaganda enganosa.
Legalidade e Direitos do Consumidor
Para assegurar a proteção do consumidor, o CDC exige informações precisas sobre os produtos. Se a marca promete exclusividade e, no entanto, não cumpre essa promessa, o consumidor pode exigir seus direitos. Além disso, respeitar a propriedade intelectual ajuda a evitar disputas legais e manter a confiança do público.
A Resposta de Tânia Bulhões
Diante das acusações, a marca afirmou que o problema surgiu após a quebra de contrato pelo fornecedor, que vendeu sobras da coleção diretamente no exterior. Portanto, segundo a empresa, a falha estaria na execução do contrato, e não necessariamente na prática do white label.
Como o Consumidor Deve Agir?
Para aqueles que se sentirem prejudicados pela falta de exclusividade prometida, a melhor alternativa é acionar os órgãos de defesa do consumidor. Além disso, guardar notas fiscais, registros de compra e materiais promocionais ajuda a fortalecer a reclamação e aumentar as chances de uma solução justa.
Conclusão
Em resumo, o caso Tânia Bulhões reforça a importância da transparência nas relações de consumo. Embora o white label seja uma prática comum e legal, as marcas precisam agir com responsabilidade. Dessa forma, uma comunicação clara evita prejuízos à confiança do consumidor e preserva a imagem da empresa.
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