Tarifaço: impacto no Brasil pode ser menor que o previsto
O tarifaço impacto Brasil, anunciado pelos Estados Unidos com taxação de 10% sobre produtos nacionais, gerou apreensão. Mas especialistas veem espaço para adaptação e até oportunidades.
Ajustes comerciais podem reduzir os efeitos
Segundo o tributarista Ranieri Genari, o impacto inicial do tarifaço pode ser suavizado com estratégias comerciais. A redistribuição de custos de frete e a renegociação de contratos são caminhos viáveis. “A indústria americana pode não suprir a demanda interna, o que abre espaço para o Brasil renegociar condições e manter competitividade”, afirma.
Além disso, a tarifa imposta ao Brasil é significativamente menor do que a aplicada a outros países, como a China, que enfrentará uma taxa de 34%. Isso pode tornar os produtos brasileiros mais atrativos para os importadores americanos.
Diversificação de mercados é alternativa estratégica
Caso o mercado americano se torne menos viável, Genari sugere a diversificação dos destinos de exportação. China, Índia e Oriente Médio surgem como opções promissoras.
- China: já é um parceiro comercial consolidado e pode absorver mais produtos brasileiros.
- Índia: país em crescimento, populoso e com alta demanda por importações.
- Oriente Médio: economias fortes, mas com produção agrícola limitada, o que favorece a importação de alimentos e commodities.
Oportunidade em meio à crise
Apesar do impacto inicial, o tarifaço impacto Brasil pode ser uma oportunidade para fortalecer a presença do país no comércio internacional. Com ajustes estratégicos e foco em novos mercados, o Brasil pode não apenas minimizar perdas, mas também ampliar sua influência global.