A recente vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos promete impactos significativos para o agronegócio brasileiro. Especialistas apontam que, ao reforçar políticas protecionistas, Trump pode abrir novas oportunidades comerciais para o Brasil, especialmente no mercado chinês. Isso ocorre porque a implementação de barreiras tarifárias aos produtos americanos frequentemente leva a retaliações comerciais de outros países, como a China.
No último mandato de Trump, em 2018, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China favoreceu o Brasil, tornando-o um fornecedor importante de soja e milho para atender à demanda chinesa. Com Trump de volta à Casa Branca, há uma expectativa de que esse cenário se repita, especialmente com produtos agrícolas como carne bovina, suco de laranja e etanol, que são grandes exportações brasileiras.
Para o especialista em comércio exterior Larry Carvalho, a aproximação entre China e Brasil é uma possível consequência do protecionismo americano. “Com tarifas impostas aos produtos americanos, o Brasil ganha espaço nos mercados de soja e milho da China, que buscam alternativas confiáveis,” explica. A visita recente do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil também fortalece essa parceria.
Além disso, o aumento do dólar após a vitória de Trump pode beneficiar exportadores brasileiros de commodities. No entanto, como destaca o economista Hugo Garbe, a competitividade do agro brasileiro depende da melhoria nas condições de infraestrutura e logística.
Assim, a vitória de Trump pode significar uma janela de oportunidades para o Brasil no cenário internacional, desde que o governo invista em melhores condições de escoamento e aproveite as novas demandas globais.
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