Um caso recente chamou a atenção de pais, educadores e especialistas em segurança digital. Um menino de apenas 10 anos gastou cerca de R$ 12 mil do cartão da mãe em uma plataforma de jogos, sem qualquer autorização. O garoto, irmão do influenciador Davi Kneip, chegou a apagar as notificações no celular da mãe para esconder os gastos.
A situação viralizou nas redes sociais após Davi publicar um vídeo mostrando a reação da mãe ao descobrir o rombo financeiro. Mais do que um escândalo familiar, o episódio reacende um debate necessário sobre os gastos infantis online e a urgente necessidade de supervisão digital ativa por parte dos responsáveis.
O risco silencioso do acesso digital
O ambiente online oferece entretenimento, mas também armadilhas. Jogos eletrônicos, aplicativos e até redes sociais possuem recursos que incentivam compras rápidas e repetitivas — muitas vezes sem clareza sobre os valores envolvidos. Quando crianças têm acesso livre a dispositivos conectados a métodos de pagamento, o risco de prejuízos financeiros se torna real e crescente.
Marcelo Mattoso, especialista em comportamento digital, destaca: “A melhor forma de evitar esse tipo de situação é monitorar de perto o que a criança está consumindo. Só os pais ou responsáveis conseguem entender o conteúdo acessado e o contexto, e assim conversar com o jovem para mitigar ou evitar gastos descontrolados”.
Supervisão digital é responsabilidade dos adultos
O caso evidencia que, na era digital, o diálogo e o acompanhamento contínuo são fundamentais. Restringir o acesso sem compreensão pode gerar conflitos, mas permitir liberdade total também é perigoso. Estabelecer limites claros, usar ferramentas de controle parental e criar um ambiente de confiança são ações essenciais para evitar novos episódios de gastos infantis online.
A educação digital deve começar cedo, com pais presentes e atentos. Afinal, a tecnologia evolui rápido — e a responsabilidade de guiar esse uso cabe aos adultos.
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