Por Elizabeth Mafra
O branding desempenha um papel vital no mercado jurídico, ambiente em que confiança e reputação são pilares fundamentais. Em um cenário cada vez mais competitivo, destacar-se e conquistar clientes exige mais do que apenas expertise legal.
Neste artigo, desvendaremos alguns segredos para navegar com maestria pelas complexas águas do mercado legal, construindo uma marca sólida e reconhecida.
Afinal, o que é branding?
O termo surgiu na década de 90 e é um conjunto de ações alinhadas para gerir as estratégias de uma marca, como posicionamento, propósito e valores, que juntos criam reconhecimento sólido no mercado.
Philip Kotler, considerado por muitos como o pai do marketing, diz que branding é o processo de dotar produtos e serviços com o poder de uma marca.
Um grande exemplo disso é a Coca-Cola, que se consolidou vendendo refrigerantes e ganhou tamanha força que virou um conceito e se expandiu na produção de tênis, roupas, acessórios, louças, entre outros.
Por que investir em marca no mercado jurídico?
Uma marca eficaz cria conexão.
E como fazer isso? Por meio de estratégias de branding e comunicação integrada, é possível promover identidade forte e reputação, fidelizando clientes e, consequentemente, alcançando mais visibilidade de mercado e rentabilidade.
Como funciona a comunicação integrada?
A comunicação integrada é feita em diversos canais. A construção de uma estratégia de marketing, integrando esses diferentes canais de comunicação, estabelece uma melhor relação da marca com o cliente.
Os canais de comunicação são divididos em: comunicação interna, institucional e mercadológica. Seu site, suas redes sociais, seu atendimento ao cliente – com treinamento especializado –, suas áreas de atuação, todos devem seguir uma mesma linguagem.
Isso vale também para a identidade visual. Tipografia, cores, padrões para as publicações nas redes sociais, papelaria e todo o material relacionado à marca devem transmitir os valores da marca.
Site e presença nas redes sociais
Atualmente, ainda encontramos no mercado escritórios e advogados que só possuem site ou redes sociais, como Instagram e Facebook, por exemplo. Levando em conta que o serviço jurídico é uma compra consultiva, a decisão de compra é longa dentro do funil de vendas.
O site é o cartão de visitas do escritório e precisa estar alinhado com as redes sociais para gerar autoridade. Algumas dicas de ouro:
– A página de contato do site deve ter um formulário conciso para a captação dos leads.
– Notícias relevantes e resultados de imprensa, que são publicados nas redes sociais, devem ter links para o site para gerar tráfego e melhorar o posicionamento nos mecanismos de busca como o Google, por exemplo.
Posicionamento e Estratégia
O posicionamento vai definir o lugar do escritório e do advogado no mercado jurídico e deve dar ênfase para as áreas de atuação.
Um escritório especializado em Direto Empresarial, por exemplo, pode adotar uma linguagem mais formal e conservadora, enquanto uma banca que atua em áreas inovadoras, como jogos e apostas, pode ter um posicionamento mais alinhado com o seu público consumidor.
No pensamento estratégico, o posicionamento é crucial e precisa ter uma definição clara, sempre pensando em uma linguagem simples e objetiva para o entendimento do cliente.
Autenticidade e Cultura da Participação
Um ponto muito importante nas redes sociais é a autenticidade. Deve-se priorizar a qualidade e exclusividade do material divulgado, ao invés da quantidade, para atrair o interesse do cliente e obter melhor entrega do conteúdo nas plataformas digitais.
Para gerar autoridade, o material publicado deve, de preferência, ser produzido pelo advogado especialista naquela determinada área de atuação, se possível com vídeos ou áudios.
O material pode contar uma história e deve ser feito de pessoas para pessoas, que é o que chamamos de marketing humanizado. O cliente quer ver as pessoas por trás da marca e esta é a oportunidade de criar afinidade. Um ótimo exemplo de produto que gera afinidade são os podcasts, que estão em alta, geram interesse e permitem o aprofundamento de temas.
A cultura da participação também é um elemento fundamental e talvez o mais desafiador, já que implica em conciliar a atividade profissional dos advogados com a produção de conteúdo para as redes sociais. Existem maneiras de incentivar esta cultura nos escritórios, gerando inclusive uma competição saudável entre os sócios e associados. Os resultados desta prática são excelentes, porque auxiliam inclusive no aprimoramento da comunicação interna e na troca de experiências.
Planejamento para a engrenagem funcionar
O planejamento é essencial para gerir uma marca. Os passos que precisam ser seguidos, a definição da imagem e dos canais de comunicação, os prazos para o cumprimento dos objetivos, tudo deve ser registrado e bem definido para evitar equívocos futuros.
Desta forma, torna-se possível prever e resolver problemas antes deles acontecerem. Uma agência de comunicação ajuda bastante nesse sentido. Nas redes sociais, por exemplo, é possível prever datas importantes para o meio jurídico, além de pautas, e seguir um calendário designando os advogados mais preparados para falar sobre cada assunto.
E a sua imagem, como está?
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Elizabeth Mafra é Especialista em Marketing e Coordenadora de Marketing da M2 Comunicação Jurídica.
A M2 Comunicação Jurídica é uma agência de comunicação integrada, voltada para advogados e escritórios de advocacia.