O Programa Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) foi criado em 2021 com o objetivo de apoiar empresas afetadas pela pandemia de Covid-19. Através da Lei 14.148, o governo concedeu isenção fiscal para empresas do setor de eventos, isentando-as de tributos federais como PIS, Cofins, IRPJ e CSLL. Esse benefício tem impactado o mercado, inclusive beneficiando empresários famosos, como a influenciadora Virginia Fonseca, que recebeu isenção superior a R$ 4,5 milhões com sua empresa Virginia Influenciadora LTDA.
Embora o programa tenha sido criado para ajudar empresas de eventos, ele tem gerado controvérsia, principalmente após a divulgação de que influenciadores e celebridades, como Virginia, também se beneficiaram. O Perse não tem limite de faturamento para participação, mas empresas do Simples Nacional não podem se inscrever. O governo prorrogou o programa até 2026, com previsão de benefícios fiscais de até R$ 15 bilhões até esse período.
Nos primeiros oito meses de 2024, a Receita Federal já havia concedido R$ 9,6 bilhões em benefícios fiscais através do Perse. Com isso, o limite de R$ 15 bilhões pode ser atingido antes do fim do programa. A isenção tem sido alvo de críticas por parte do governo, especialmente em um cenário de necessidade de contenção de gastos públicos. No entanto, para muitos, o Perse continua sendo uma tábua de salvação para empresas do setor de eventos que ainda enfrentam desafios econômicos após a pandemia.
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