A vitória de Donald Trump nas eleições americanas reaquece as discussões sobre o impacto de suas políticas protecionistas na balança comercial. Com promessas de aumentar tarifas de importação entre 10% e 20%, Trump fortalece o dólar e traz desafios para o comércio internacional, impactando diretamente países exportadores como o Brasil.
Os Estados Unidos são o segundo principal destino das exportações brasileiras, totalizando US$ 36,9 bilhões em 2023, principalmente em setores como aço, etanol e suco de laranja. Analistas, como Marcelo Vitali, da consultoria How2Go, indicam que setores fortemente dependentes do mercado americano podem ser afetados, especialmente com a retomada da política “America First”. No entanto, a situação também abre oportunidades para o Brasil diversificar seus mercados e buscar novos parceiros comerciais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destaca que o discurso pós-eleição de Trump foi moderado, e que a expectativa é de que algumas promessas sejam suavizadas no decorrer do governo. Mesmo assim, a necessidade de preparar a economia brasileira para possíveis mudanças no cenário global é evidente, exigindo resiliência e uma visão estratégica para mitigar os impactos das políticas de Trump no comércio exterior do Brasil.
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